RELAÇÃO FAMILIAR
Em
um contexto geral, construir e manter uma relação implica diversos fatores; um
deles é o convívio. Os aspectos que influenciam e integram cada individuo em
suas relações; são componentes subjetivos que o possibilitam carregar,
questionar, julgar valores morais; éticos; atitudes benevolentes ou inexatas; avaliar,
revelar ou ocultar ``segredos´´ (situações particulares de cada família).
Ate que ponto uma
pessoa consegue compreender o outro por empatia em suas relações: pais x pais, pai
x mãe, filhos x pais, marido x esposa? Existe uma regra pra exercer um papel
dentro de cada relação? Como devo tratar o outro? Em que circunstância o silêncio
se torna adequado? Como estabelecer uma conexão entre as palavras e ao mesmo
tempo transformar em afetividade?
Parece simples e convicto conhecer uma pessoa; compartilhar afinidades
e por fim decidir construir uma relação. No entanto não a muita demora em que tomada
por um dos indivíduos o efeito comparativo de defeitos e qualidades sejam
levantados e indagados no decorrer da convivência. Uma leitura deficiente do
que antes representava segurança (estar seguro de si e da escolha do outro)
converte se em relações simbióticas co-dependente; desencadeando comportamentos
indesejados e por conseqüência sofrimento emocional entre os envolvidos
(lembrando também do anexo VIOLÊNCIA VERBAL e FÍSICA).
A grande problemática de uma relação
conjugal; esta em perceber se possível a tempo; as interferências no curso
afetivo e a dinâmica familiar desequilibrada que dramáticas conseqüências
resultam de um conflito. Nababescamente as pessoas afetadas são os filhos; os
quais ainda desconhecem elementos capazes de superar e digerir uma determinada
situação enquanto está formando sua personalidade.
É de extrema importância que estes indivíduos iniciantes de
uma aprendizagem relacional, descodifique sua vivencia, interpretem e demonstre
a maneira como absorveu cada acontecimento; sem que ocorra imediatização matura
do processo intelectual; possibilitando a seus criadores identificar e prevenir
futuras contingências. Estes fundadores do núcleo; devem estar atentos sempre
sobre o desenvolvimento familiar; saber classificar o papel que sua relação
exige; compartilhar a demanda familiar; reconhecer as diferenças subjetivas de
cada componente em particular.
Os criadores
da instituição familiar são aqueles que insistem em seu progresso, não
necessita ser biologicamente figura materna ou paterna para saber ensinar a
aprendizagem da vida. Aos baixos olhos;
se em conjunto a toda criança houvesse um manual de instrução para auxiliar em
seu desdobramento com toda certeza simples e fácil seria... Mas qual o sentido?
Filhos e pais robóticos o tempo todo em manutenção?
Aos que desempenham esta função vale repensar e avaliar seus
conceitos, pois a modernidade exige atualização e nem mesmo por isso os valores
morais familiares precisam ser excluídos, necessitam apenas serem rematrizados;
para que os pequenos absorvedores aprendam a vivenciar e explorar seus
sintomas, no seu momento, de acordo com a sua capacidade.
Toda família passa
por conflitos e de forma cada vez mais inovadora, a grande questão é persistir
serem vivenciados por escolhas do tipo: deixa que amanhã eu resolvo e no dia
seguinte a barriga empurra mais um pouco ``sem peso e consciência´´. O problema
de hoje é mesmo de ontem, o mesmo de um ano atrás, mas não deixe ser o mesmo de
amanhã... Então qual é a solução? Qual é o segredo? Ai vai: Pensar refletir
sobre; DIALOGAR... E se ainda assim não conseguiu chegar a uma conclusão;
procure ajuda! O profissional de psicologia é uma ótima escolha... Buscar ajuda
não quer dizer que você fracassou isso significa que você escolheu não parar no
tempo `` no final sempre vencerá aquele que agiu e não o que lamentou... ´´
(Carl Gustav Jung).
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DICA INTERATIVA:
Para quem já
assistiu ou queira assistir o filme “Quando
um Homem Ama uma Mulher” com direção de Luis Mandoki, que fora estréia nos
cinemas em 1994, vai perceber um exemplo de conflito familiar na historia do
casal Alice e Michael Green e as filhas Jessica e Cassey. A obra traz uma
realidade vivida por diversas famílias ainda no mundo atual; e com o agravante
da dependência química as suas causas. O filme nos deixa claro como a rede
familiar pode ser conflituosa dentro do âmbito familiar perante as
justificativas usadas, o enfrentamento da família, separação, luto, perda e das
pessoas que se envolvem no decorrer da trama e não conseguem ter compreensão
das mesmas.
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