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Este blog foi criado com o objetivo de trocar ideias e informações relativas a manutenção da saúde física e mental, através de informações relacionadas a saúde, o desenvolvimento psicológico e a atribuições educacionais, que sugerem o desenvolvimento das habilidades humanas. As publicações aqui produzidas, são de responsabilidade de profissionais habilitadas e capacitadas, nas áreas da saúde, educação e psicologia clínica. A proposta é portanto, criar um espaço de divulgação, troca e produção de conhecimento, através de postagem relacionadas as diversas áreas do comportamento humano.

terça-feira, 17 de março de 2015



 Estresse na primeira infância: Prevenção ou Privação?




Mais do que poupar a criança de todo e qualquer estresse, o importante é estar perto e ajudá-la a superar essas situações

"Ah, que bom era aquele tempo em que eu era criança, que não tinha preocupações, nada com que me estressar!". Há muitos adultos que dizem essa frase e relembram a infância como aquele tempo de bons ventos, em que as maiores preocupações eram fazer lição de casa ou pular o muro e enfrentar o cachorro do vizinho para pegar a bola. Tem até o célebre poema do Casimiro de Abreu: "Oh! que saudades que eu tenho / da aurora da minha vida, / da minha infância querida / que os anos não trazem mais!"

Ninguém nega que, de fato, a criança tem menos responsabilidades do que os adultos e que a infância é um tempo de brincar e de viver sem preocupações. Mas não é por isso que ela não está sujeita ao estresse. Enfrentar um cachorro, por exemplo, é uma situação de perigo que aciona os mesmos sistemas de reação do corpo da criança que quando um adulto está se descabelando com prazos apertados no trabalho.

Outros exemplos de momentos estressantes para uma criança: briga entre os pais, o primeiro dia de aula em uma nova escola, lidar com a morte de alguém querido, ter muitas aulas e cursos extras e viver em um bairro violento e perigoso... Tudo isso pode deixar a criança em estado de alerta. O que não é de todo mal, já que o estresse prepara o corpo para enfrentar um perigo iminente. O problema é a repetição contínua desse estado de alerta. Ficar com esse sistema de defesa ligado por muito tempo, ou repetidamente, não é nada saudável pois poderá afetar, por exemplo, o seu desenvolvimento socioemocional.

Como às vezes não é possível evitar que a criança passe pelo estresse, a atuação dos responsáveis por ela nos episódios ajudará a criança a enfrentar o problema e a estabelecer o jeito como ela vai lidar com as situações de estresse que aparecerem ao longo de sua vida. Em outras palavras, com apoio dos pais, com afeto, com colo, com o chamado apego seguro, as crianças reagem melhor ao estresse. Paul Tough, autor do livro Uma Questão de Caráter, lembra: "não se trata de protegê-las do estresse, mas de ajudá-las a lidar e a superar esse estresse".


Fonte: Educar para crescer; Como lidar com o estresse na primeira infância:  http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/como-lidar-estresse-primeira-infancia-794705.shtml







Muitos pais se preocupam em privar a criança de situações em que possibilitem a vivência de fatores emocionais. Sim, estará correto àquele que pensar ``situações estremas devem ser prevenidas´´ mas ai que entra a grande questão: PREVINIR E NÃO PRIVAR!

Nem de menos e nem de mais... Crianças que exploram todos os sentimentos aprendem a desenvolver mecanismos que a auxiliem no enfrentamento das mais variadas circunstâncias.

A criança acompanhada de supervisão e orientação dos pais e/ou cuidadores tende a se desenvolver naturalmente. Dificuldades em saber como e quando orientar sempre estarão presentes; cabe aos adultos decidirem a dosagem, ou melhor, dizendo, encontrar o equilíbrio para oferecer a informação a criança. 

O dialogo é a peça fundamental para uma boa construção de vinculo e crescimento. Quando a criança percebe confiança e sente se segura com seu responsável as conversas irão fluir sempre que ela necessitar. 

Quando seu filho ou aluno apresentar comportamentos diferentes e relevantes do seu habitual, fique atento a estes sinais. Não se desespere! Se for um professor e observou essas alterações alerte o responsável pela criança e oriente sobre a importância de investigar a possível causa de estresse. Pais ou criadores na dúvida procurem um especialista para apoiá-lo em tais questionamentos (Comenta a Psicóloga Cintia).






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